Mais da metade da população na classe D não consegue fazer sobrar dinheiro no final do mês para poupar. Uma pesquisa feita pela Quorum Brasil mostrou que, entre os paulistanos que têm renda familiar de até R$ 1.020, 54% não conseguem guardar dinheiro.
Dos 46% restantes – os que declaram que, apesar de pouco, conseguem ver algum dinheiro sobrar no final do mês, 62% afirmam aplicar esse valor em uma caderneta de poupança. Para 38%, a prioridade é "promover melhorias na casa, tanto em termos de conforto estrutural (um novo cômodo, por exemplo) como em relação a novos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis", acrescentou o estudo.
A pesquisa "A Classe D e seus Desejos e Despesas" foi feita na cidade de São Paulo, em setembro deste ano, com homens e mulheres entre 25 e 50 anos de idade que trabalham e têm renda de até dois salários mínimos.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Ela revelou ainda que quase 44% da renda dos brasileiros da classe D é gasta com despesas básicas, como alimentação, transporte e contas de consumo (água, luz, telefone e gás).
A alimentação é o tipo de gasto que possui maior peso nas despesas dessas famílias, representando 15,5% da renda. Em segundo lugar, aparecem as contas da casa, que consomem 14,7% do salário.