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Paralisação nacional

Mais da metade dos bancários de Londrina e região estão em greve

Redação Bonde
09 set 2016 às 10:09

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- Divulgação/Vida Bancária
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Mais de 1,2 mil bancários de Londrina e região já haviam aderido à paralisação nacional da categoria até a manhã desta sexta-feira (9). Desde a deflagração do movimento, na última terça (6), 60 agências e três postos de atendimento bancário já fecharam.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, Regiane Portieri, o movimento deve crescer nos próximos dias dependendo da resposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em reunião com os líderes sindicais marcada para as 11h de hoje. "Hoje foram fechadas agências importantes na Souza Naves e na Tiradentes, a tendência é que mais unidades parem na segunda-feira [12]", diz.

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No total, são 2.157 trabalhadores em Londrina e região.

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Reivindicações

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Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.


A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste de 6,5%, mais R$ 3 mil de abono. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao descontar a inflação de 9,57%).

Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá "ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário".


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