A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) computou, até as 13h30 desta segunda-feira (15), o cancelamento de 209 decolagens e 221 pousos no Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos), fechado desde as 19h55 de sábado (13) por causa de um avião de carga, modelo MD-11, da companhia norte-americana Centurion, que teve problemas técnicos na aterrissagem, impossibilitando sua remoção da pista.
De acordo com a Azul Linhas Aéreas, companhia aérea que responde por cerca de 85% das operações em Viracopos, o incidente forçou o cancelamento de 450 voos da empresa, programados até as 17 horas de hoje. A companhia pede que os passageiros, antes de irem ao aeroporto, verifiquem no site da empresa se o voo não foi cancelado. Em caso positivo, o passageiro deve entrar em contato com a companhia aérea.
A Infraero e a Centurion iniciaram os trabalhos de remoção da aeronave da pista ainda na noite de sábado, mas até o momento, não conseguiram sucesso. Na manhã de domingo (14), foram retiradas 67 toneladas de componentes eletrônicos do avião. Segundo a Infraero, não há previsão para a solução do problema. Funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero e da Centurion trabalham com uma equipe de mais de 80 pessoas na remoção.
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Fiscais da Fundação Procon de São Paulo estão nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Viracopos (Campinas) para averiguar se os direitos dos consumidores estão sendo respeitados pelas companhias aéreas.
No caso de atrasos de uma hora, o consumidor tem direito a usar canais de comunicação, como internet e telefone; de duas horas, a empresa deve oferecer alimentação adequada; e superior a quatro horas, o consumidor tem direito à acomodação em local adequado, traslado e, se necessário, serviço de hospedagem, além de reacomodação em outro voo próprio ou de outra companhia; Se desejar, o passageiro pode receber o dinheiro da passagem de volta (incluindo as tarifas).
Além de Viracopos, Congonhas também apresentou problemas na manhã de hoje. A Anac oficiou a TAM para que a empresa preste explicações sobre as falhas apresentadas no sistema de check in. De acordo com a companhia aérea, o sistema utilizado nos procedimentos de embarque sofreu instabilidade do início da manhã até as 8h25, atingindo a empresa em todos os aeroportos onde opera. A instabilidade foi causada por problemas no provedor do sistema Amadeus, que afetaram empresas em todo o mundo.
Desde o início das operações, das 6 horas até as 15 horas, 44 voos que partiriam de Congonhas saíram com atraso superior a meia hora (32,1 % do total). Até o momento, apenas quatro voos foram cancelados.