Ativistas do Ocupe Wall Street prometem fechar o centro financeiro nova-iorquino nesta quinta-feira (17), dia da comemoração de dois meses do movimento, com protestos e carnaval. O encontro dos manifestantes está marcado para as 10h (de Brasília), no mesmo local de onde foram expulsos na última terça-feira: o Zuccotti Park, ou antigo Liberty Plaza, que é o nome que preferem adotar. Antes da abertura oficial do pregão da New York Stock Exchange (Nyse), às 12h30(de Brasília), eles planejam tocar o "sino do povo".
Centenas de policiais estão de vigia para impedir que a praça seja novamente tomada pelos manifestantes. Também há policiamento em todas as ruas que cercam a bolsa de Nova York, numa tentativa de dificultar que os ativistas consigam se aproximar da Nyse. Segundo estimativa recente da prefeitura, as oito semanas de protestos custaram à cidade ao redor de US$ 6 milhões.
As manifestações devem durar todo o dia e devem ocorrer também em vários bairros prejudicados pela "economia de Wall Street", informa uma das páginas do movimento no Facebook.
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Professores e estudantes de algumas escolas públicas da cidade também planejam participar hoje das manifestações, como é caso da PS 368, voltada para o ensino fundamental, que fica no Harlem. Eles protestarão contra os cortes no orçamento municipal, que têm afetado o ensino público nova-iorquino.
Desde o início dos protestos, em setembro, centenas de ativistas foram presos e houve vários confrontos entre polícia e manifestantes, o que só tem colaborado para manter o movimento na mídia e disseminá-lo para outras cidades americanas, juntamente com a ajuda das redes sociais da internet.