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Expectativa

Mantega espera juros menores com cadastro positivo

Agência Estado
02 dez 2010 às 15:09

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que espera que os bancos reduzam as taxas de juros, após a regulamentação do cadastro positivo. "Quando conversamos com as instituições, garantiram a redução do spread. E vamos cobrar essa fatura, depois que o cadastro positivo entrar em vigor", afirmou Mantega. O cadastro positivo foi aprovado ontem pelo Senado Federal e segue agora para sanção presidencial. O spread é a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada dos clientes.

O ministro disse que não sabe por que houve tanto obstáculo para a aprovação do cadastro positivo. "É uma velha luta", resumiu. Segundo ele, quando não há informações sobre quem paga as contas em dia, as instituições tendem a tratar todos da mesma forma. Para o ministro, o cadastro mostrará que mais de 95% dos brasileiros têm comportamento correto em relação a suas dívidas.

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O ministro disse ainda que a avaliação sobre o comportamento da inflação no Brasil não deve ser feita apenas pela observação dos alimentos, mas do conjunto dos preços da economia. "Esperamos um crescimento (da economia) de 7,5% este ano, então a demanda está forte", ressaltou, estimando que, neste ano, será registrado o melhor Natal para o varejo.

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Mantega salientou que, se for anualizado, o núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), sem alimentação e combustíveis, acumula em 12 meses inflação abaixo de 5% e, com esses componentes, a taxa sobe para 5,2%. "Estamos dentro da meta. Um pouco acima do centro, mas num movimento relacionado com uma economia que está crescendo fortemente", disse. Ele disse que uma prova disso é que falta de mão de obra no mercado de trabalho. Ainda assim, garantiu que a situação está sob controle. "A inflação não vai escapar da meta", completou.


O ministro avaliou que a alta da inflação decorre do aumento dos preços das commodities, principalmente de alimentação, e da sazonalidade. "Esta é uma questão mundial e ocorre aqui no Brasil também", observou. Segundo ele, a alta das commodities ocorre porque não há alternativas de investimentos e isso faz com que sobrem recursos no mercado internacional. "Há um pouco de especulação em commodities, além de sazonalidade dos preços dos alimentos", afirmou.

Mantega disse que, após a disparada dos preços de alguns grãos no Brasil, como milho, feijão e trigo, já existem sinais de reversão dos preços no atacado. Isso, no entanto, ainda não aparece no varejo. "É um movimento cíclico e a reação não ocorre rapidamente", analisou. "Esse movimento deve aparecer no varejo apenas em janeiro", previu. De acordo com o ministro, os preços da carne, no entanto, devem continuar em alta no próximo ano, pois há falta do produto no mercado internacional.


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