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Mantega: sem medidas, dólar estaria abaixo de R$ 1,50

Agência Estado
18 fev 2011 às 17:44

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Se o Brasil não tivesse adotado medidas para conter o fluxo de recursos externos, o dólar estaria abaixo de R$ 1,50, avalia o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, a volatilidade cambial foi reduzida no País. Mantega acredita que o fluxo de recursos continuará subindo, mas avalia que não necessariamente o Brasil terá de adotar novas medidas cambiais para conter o fluxo de capital estrangeiro. "Temos certa estabilidade", afirmou. Ele reiterou que seguirá observando os movimentos do câmbio e, se houver novo fluxo forte de dinheiro rumo ao Brasil, pode voltar a agir.

Mantega participou hoje à tarde de reunião dos países membros do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e agora a África do Sul) preparatória para o encontro ministerial do G-20, que começa hoje, em Paris. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também esteve presente. Após a reunião, Mantega seguiu para o Palácio do Eliseu, para recepção pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Amanhã, os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20 passarão o dia reunidos.

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Para Mantega, o real deveria ser incluído na cesta de moedas do Fundo Monetário Internacional (FMI) - os direitos especiais de saque (SDRs, na sigla em inglês). Ele acredita que o mundo precisa transitar para um modelo multipolar de moedas, como forma de criar alternativas ao dólar.

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Mantega argumenta que os Estados Unidos perderam a posição de mais representativos para o comércio internacional, ultrapassados pela China e a Alemanha. Nesse sentido, uma solução seria dar mais importância e conversibilidade aos SDRs, hoje compostos por quatro moedas. Para isso, o FMI precisaria se transformar num banco global emissor.


O real deveria ter lugar na cesta do FMI porque está ganhando representatividade e supera as transações com o iene (moeda japonesa) no mercado de derivativos, alega Mantega. Ele também defende a entrada do yuan (moeda chinesa) nos SDRs. "Isso também tiraria um peso das costas dos EUA, pois atrapalha na hora de fazer política monetária", afirmou o ministro.

O Brasil possui uma visão diferente dos EUA sobre a questão do câmbio da China, disse Mantega. Ele acredita que os países avançados também têm responsabilidade pelos desequilíbrios globais. "Não existe um único responsável", disse na entrevista após a reunião do BRIC. Conforme o ministro, diversos países possuem o câmbio administrado e o ideal seria que abandonassem ou limitassem a prática. Ele reiterou que a política monetária frouxa dos EUA provoca desequilíbrios.


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