A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano voltou a ser elevada com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passando de 6,94% para 7%. Para 2017, a estimativa foi reduzida de 5,72% para 5,62%, no quinto ajuste consecutivo.
Os números são do Boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC). Ele traz projeções de instituições financeiras consultadas semanalmente sobre os principais indicadores da economia.
Mesmo com as reduções, os cálculos estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017.
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Para a taxa básica de juros (Selic), um dos instrumentos do Banco Central para conter a inflação, a projeção das instituições financeiras, ao final de 2016, foi reduzida de 13,25% para 13% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa continua em 11,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Atividade econômica
A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,89% para 3,86%. Para 2017, a estimativa subiu de 0,40% para 0,50%, no terceiro ajuste seguido.
A projeção para a queda da produção industrial passou de 5,83% para 5,95%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 0,50% para 0,74%.
A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,72 para R$ 3,70 ao fim deste ano, e de R$ 3,91 para R$ 3,90, no fim de 2017.