O mercado financeiro elevou sua expectativa para o IPCA de 2011, de 4,99% para 5,05%, na pesquisa Focus. Para 2010, a mediana das previsões subiu de 5,31% para 5,48%, na nona elevação seguida. A estimativa estava em 5,20% há um mês.
A projeção suavizada para o IPCA nos próximos 12 meses também subiu e passou de 5,14% para 5,21%, ficando em patamar superior ao registrado há quatro semanas, quando a estimativa estava em 5,16%.
No grupo dos analistas que mais acertam as estimativas na pesquisa do BC, o chamado Top 5, a mediana para o IPCA em 2011 no cenário de médio prazo saltou 1 ponto porcentual, de 5,17% para 6,17%.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Com esse aumento, a previsão do grupo se aproxima do teto da meta de inflação, que é de 6,50% (o centro da meta é 4,5%). Para 2010, esse grupo elevou sua estimativa para o índice de 5,55% para 5,64%. Há um mês, o Top 5 previa, respectivamente, inflação de 5,01% e 5,46%.
Entre todos os analistas ouvidos, a estimativa para o IPCA em novembro de 2010 teve a segunda alta seguida e passou de 0,51% para 0,55%, ante 0,50% de um mês atrás.
Para dezembro, a previsão avançou de 0,49% para 0,50%. Há quatro semanas, a previsão era de 0,49%.
A pesquisa mostrou ainda que foi mantida a estimativa para o IPC-Fipe em 2011 em 4,71%. Para 2010, a previsão subiu de 6,02% parta 6,06%. Há quatro semanas, as medianas para o indicador estavam, respectivamente, em 4,66% e 5,33%.