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Projeção

Mercado moveleiro deve ter crescimento superior neste ano

Redação Bonde com assessoria de imprensa
16 mar 2013 às 18:55

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O mercado moveleiro se prepara para crescer em 2013 mais que no ano anterior, tanto no que se refere à produção quanto ao varejo. Projeções do IEMI Inteligência de Mercado mostram que a produção industrial, que fechou 2012 com crescimento de 2% em peças (dados preliminares), deverá terminar este ano com crescimento de 5,5%. No varejo, o cenário também é bastante otimista: 2013 deve registrar aumento de 6,8% em peças e 9,7% no faturamento, ante 4,5% em peças e 8% em faturamento em 2012.

De acordo com Marcelo Prado, diretor do IEMI, a boa expectativa se deve ao fato de que, após a corrida por produtos da linha branca e de automóveis (também beneficiados pela redução do IPI no ano passado, mas que obtiveram mais sucesso de vendas), o consumidor adquira mais móveis em 2013, até por uma questão de necessidade, já que voltou seus investimentos para outros tipos de produto no ano passado.

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"Acreditamos na retomada do crescimento da participação dos móveis no consumo das pessoas", afirma Marcelo Prado.

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Pesquisa sobre o comportamento de compra do consumidor de móveis, realizada em 2012, mostra que a maior parte dos entrevistados (41,3%) costuma adquirir móveis todo ano, mas geralmente a compra é motivada por um necessidade relacionada a momentos específicos da vida, como mudança para imóvel maior (30,2%), filhos entrando na adolescência (15,1%) e casamento recente (13,3%), por exemplo.

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A conclusão de que a compra de um móvel é motivada por necessidade é ainda reforçada nas respostas relacionadas ao tipo de produto adquirido na última compra – o guarda-roupa lidera com 13,7%.


O gasto médio dos consumidores com móveis em 2012 foi de R$ 1.170,00, de acordo com o IEMI. Vale lembrar que, pelo alto valor, a aquisição de um móvel envolve planejamento. Por isso, apenas 17% dos consumidores fazem a aquisição sozinhos. A maior parte (53,7%) realizou a última compra acompanhado do esposo(a)/companheiro(a). Mais da metade dos entrevistados também não realizaram a compra por impulso: 57,7% afirmam ter visto o produto adquirido em outra ocasião e 79% compararam os preços antes de comprar.

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Design atrai mais que qualidade durante a compra de móveis


Mesmo que, em grande parte das vezes, o consumidor procure uma loja de móveis motivado por uma necessidade, não é só a qualidade do produto que pretende adquirir que define a compra. Para 41,1% dos consumidores, o fator beleza é o que chama a atenção em primeiro lugar, no momento da compra; apenas 18,6% buscam móveis duráveis e resistentes.

"Para os consumidores de móveis, a qualidade, a resistência e a durabilidade são fatores relevantes na decisão de compra, mas a beleza e o design do produto são fundamentais", finaliza Marcelo Prado.


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