Na solenidade de lançamento da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o plano contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. "Nosso País avançou e de forma rápida nos últimos tempos", disse a presidente. Ela destacou o papel do programa de construção de moradias populares, que tem como foco atender as classes mais pobres e a nova classe média. "Esse programa mostra que o País, o nosso País, avançou, e avançou rápido nos últimos tempos", disse.
Segundo Dilma, o programa constrói as condições para que as pessoas cheguem ao sonho da casa própria. Ela ressaltou que é papel do governo assegurar que haja "não só a roda do crescimento econômico", mas também da melhoria das condições de vida. Para isso, a "casa própria é fundamental", afirmou.
A presidente lembrou que o programa foi concebido em meio a uma das maiores crises econômicas do mundo e, ainda assim, em um cenário de desaceleração da economia, propiciou a geração de empregos. De acordo com a presidente, o compromisso do governo é controlar a inflação, garantir a estabilidade econômica, mas ao mesmo tempo garantir melhores condições de vida e empregos a todos. "Ele (o programa) faz parte desse compromisso do governo, que ao mesmo tempo que controla a inflação, que garante que haja uma política fiscal extremamente robusta e que, portanto, nós também mantemos nosso compromisso com a estabilidade, ele também faz parte do processo de garantir e assegurar de que nós não vamos parar. De que vamos garantir as melhores condições de vida e oportunidades e empregos para todos", disse.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Dilma afirmou que no passado era considerado um crime "dar subsídios" do governo à população. Ela observou, no entanto, que se concedidos de forma correta, os subsídios são eficientes. "Não criam bolhas, não criam ilusões e fazem mexer a roda social do País, assegurando mobilidade e que as pessoas possam subir na vida. É um anseio justo", concluiu.
Segundo ela, "é obrigação do governo" assegurar assistência à população quando ainda existe uma grande desigualdade no País, como a falta de moradias. Segundo Dilma, sem o programa de construção de moradias populares, uma família com renda de até R$ 1,6 mil jamais conseguiria comprar uma casa que custasse cerca de R$ 50 mil. Sem esse programa, "o que vimos foi o crescimento do déficit habitacional", criticou a presidente.