Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Exageros?

Ministro defende que não há exagero com gasto de pessoal

Agência Estado
04 mai 2010 às 15:20

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que não é correto afirmar que há um exagero nos gastos do governo com pessoal. Segundo ele, o governo tem mantido em menos de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) os gastos com os servidores. Mantega disse que em valores absolutos houve um crescimento mas, em proporção do PIB, isso não ocorreu, porque a economia também teve uma expansão.

O ministro voltou a destacar, durante apresentação em seminário de comemoração aos 10 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que o Brasil, por causa da redução da dívida externa e da dívida líquida, fica mais imune a desequilíbrios econômicos mundiais. Ele lembrou que o governo pode fazer políticas anticíclicas em 2009 para combater os efeitos da crise, sem comprometer as contas públicas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ele disse que o déficit em transações correntes este ano deve ficar em 2,2% do PIB, o que não expõe o País à vulnerabilidade. Segundo o ministro, esse déficit poderia ser prejudicial se o Brasil tivesse dívida externa elevada e reservas internacionais baixas como no passado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Mantega disse ainda que é preciso estimular o setor exportador para que a queda no superávit comercial não prejudique o desempenho das contas em transações correntes. Ele previu que, a partir de 2011 e 2012, as exportações voltarão a crescer e haverá um equilíbrio comercial maior.


O ministro disse ainda que a situação fiscal do Brasil não é a ideal, porque ainda registra déficit nominal. Mas dentro do quadro mundial, o Brasil tem uma das melhores situações econômicas, segundo ele.

Mantega afirmou que a opção pela responsabilidade fiscal veio para ficar e foi incorporada pelos governos. Ele disse que imagina como foi difícil limitar gastos na época da aprovação da lei, já que as resistências no Congresso "a maldades do governo" ainda existem. "Toda vez que vamos fazer uma bondade, como redução de tributos, todo mundo aceita. Mas, se é uma maldade, sempre enfrentamos resistência política", disse. O ministro acrescentou que qualquer governo no futuro seguirá a trilha da solidez fiscal, que já se mostrou o melhor caminho.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo