O presidente e acionista majoritário da montadora de automóveis sueca Saab, Victor Muller, declarou nesta segunda-feira (19) a insolvência da empresa. Com essa determinação, a Saab abandonou qualquer esperança de sobrevivência, depois de passar nove meses sem produzir.
A última chance da empresa tinha sido conversas com a China Automotive Group Youngman, feitas durante o fim de semana na capital sueca, Estocolmo. No entanto, o presidente anunciou que o grupo chinês retirou seus planos de investir na Saab e disse que a falência é a melhor opção para os credores.
Antiga proprietária da Saab, a General Motors (GM) advertiu neste fim de semana que não permitiria a venda de tecnologia sob seu controle a investidores chineses.
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A Saab deve salários aos seus 3,5 mil funcionários na fábrica de Trollhattan desde o final de novembro e detêm milhões em dívida com seus fornecedores. Até o início de 2010, a empresa pertencia à GM. Depois, foi vendida à empresa holandesa Spyker Cars.
Todas as tentativas para salvar a empresa, por meio de colaboração com parceiros na Rússia e na China, foram em vão.