O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) vai investigar as demissões dos 850 funcionários da Webjet a partir de segunda-feira. O procurador do Trabalho Carlos Augusto Sampaio Solar, coordenador regional da Conalis (Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical) do MPT, encontrou indícios de ilegalidade nas demissões.
Segundo ele, não foram obedecidos os requisitos previstos no contrato de trabalho, com as demissões feitas de forma "abrupta", sem o devido respeito à convenção de trabalho. "O MPT não concorda com a forma como foi feito o desligamento dos funcionários da Webjet", afirmou Sampaio Solar.
O procurador tomou conhecimento das irregularidades em reunião com um comitê de aeronautas, que procurou o Ministério Público pedindo o posicionamento da instituição.
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Segundo o coordenador regional da Conalis, o pedido deverá se transformar em um inquérito, e o procurador responsável deverá solicitar mais informações e documentos para dar andamento aos trabalhos.
(com informações do Ministério Público do Trabalho)