O superintendente da Infraero em Londrina, Marcus Vinicius Rezende Pio, esteve na sessão que marcou o retorno das atividades da Câmara de Vereadores de Londrina, na tarde desta terça-feira (4), para discutir os projetos de melhoria para pousos e decolagens no Aeroporto Governador José Richa, com a instalação do tão esperado ILS.
De acordo com Pio, a ampliação da pista em 600 metros possibilitaria o aumento da pista de taxiamento, que atualmente fere a regulamentação internacional do setor, uma vez que as normas ainda não existiam quando o terminal aeroportuário foi construído.
Outro problema está na faixa de pista, que não pode ter nenhum obstáculo em um a distância de 150 metros. "Hoje o muro do aeroporto está 70 metros distante da pista. Aí já não posso requerer decolagem sem teto. Mesmo sem o ILS, se a faixa sul já estivesse incorporada, cercada, poderíamos entrar com procedimento de pouso e decolagem em algumas situações adversas. Com isto, as quatro ou cinco aeronaves que pernoitam aqui poderiam decolar em alguns casos em que hoje o aeroporto fecha, desafogando cerca de 400 passageiros pela manhã", afirmou Pio.
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Segundo o superintendente, após a conclusão de todo processo de desapropriação, o aeroporto de Londrina poderá saltar de patamar, com possibilidade de construção de um edifício garagem de até seis pavimentos e um terminal novo com ponte de embarque e aeronaves de maior porte, sem interferir no pouso e decolagem. "Se o aeroporto for adequado, temos tudo nas mãos para fazer um aeroporto regional modelo, que vai ser usado como ferramenta de desenvolvimento da região".
Movimento de passageiros
O aeroporto de Londrina deve fechar 2015 com redução na movimentação de passageiros. Segundo Marcus Vinicius Pio, a expectativa é de queda de 3,7% no número de usuários. "Em janeiro tivemos uma queda de 5%, e essa diferença vem caindo. A questão econômica gera reflexo forte na aviação. A redução não é tão grande quanto a gente esperava. Aguardávamos uma queda muito grande e tenho a grata satisfação de estar errado".