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Desaceleração

'Não existe risco de recessão no Brasil', diz Mantega

BBC Brasil
20 dez 2011 às 10:38

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira, em Montevidéu, no Uruguai, que "não há risco de recessão" no Brasil, apesar da desaceleração econômica nos últimos meses.

"Nunca ouvi dizer que um crescimento de 3%, 3,5% fosse recessão", disse Mantega, que está na capital uruguaia para a 42ª Cúpula do Mercosul.

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"O que houve foi uma desaceleração, mas já estamos em trajetória de crescimento", afirmou.

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Dados do IBGE mostram que a economia brasileira ficou estagnada no terceiro trimestre. O crescimento nulo fez o governo admitir que a expansão do PIB de 2011 será menor os 3,8% inicialmente esperados.

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Mantega fez as declarações após se reunir com ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos demais países que integram plenamente o Mercosul (Uruguai, Argentina e Paraguai, além do Brasil).


A cúpula dos chefes de Estado terá início nesta terça-feira. A presidente Dilma Rousseff chegará a Montevidéu às 11h30, onde se encontrará com os colegas da Argentina, Cristina Kirchner, do Paraguai, Fernando Lugo e o anfitrião uruguaio, José Mujica. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, também é esperado.

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Imposto de importação


Mantega também confirmou que "está sendo discutida uma lista com cem novos itens a ser taxados com a tarifa máxima da TEC (Tarifa Externa Comum), de 35%", o que dificultaria a entrada de determinados produtos estrangeiros no bloco.

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"A Argentina pede 200 para impedir que entrem produtos de fora do Mercosul", disse o ministro da Fazenda.


Uma das grandes preocupações de agentes econômicos é que a China redirecione ao Mercosul os produtos que não conseguirá vender nos mercados europeu e americano, mais afetados pela crise.

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Mantega afirmou ainda que não se permitirá uma nova valorização do real, como quando "o dólar chegou a R$ 1,50, R$ 1,55 há alguns meses".


"É muito prejudicial para a indústria brasileira quando o real se valoriza, porque encarece a mercadoria brasileira (no mercado externo). A gente vai forçar para que haja um dólar mais valorizado, não há patamar, nem limite inferior nem superior", disse.
Crise

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De acordo com Mantega, os ministros fizeram uma avaliação da crise internacional e sua repercussão nos países latino-americanos.


O ministro lembrou que os países do Mercosul são em sua maioria "exportadores de commodities, e as commodities até agora estão indo bem", avaliou.


Apesar disso, ele disse que estão sendo estudados mecanismos de retaguarda financeira para o caso de a crise internacional se aprofundar.

Mantega disse também será acelerada a implementação do Banco do Sul.


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