A Oi registrou lucro líquido de R$ 426 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 20,8% em relação aos R$ 538 milhões do mesmo período de 2010. A receita líquida da companhia caiu 5,5% no trimestre, para R$ 6,940 bilhões. A geração de caixa (Ebitda) atingiu R$ 2,467 bilhões, uma queda de 11,7% ante os R$ 2,795 bilhões apurados no mesmo período do ano passado. A margem Ebitda registrou recuo de 2,5 pontos porcentuais, para 35,6%.
O diretor de finanças e relações com investidores da Oi, Alex Zornig, atribuiu a queda do Ebitda aos custos para crescimento da empresa. Zornig lembrou que a empresa reduziu investimentos no ano passado para gerar caixa e que, no fim do ano, voltou a crescer. "Toda vez que você cresce, tem um custo", disse em teleconferência.
Ele afirmou que a empresa quer atingir participação de mercado de 25% em telefonia móvel até 2014, e afirmou que a Oi vai ser líder, "ou ficar bem perto do primeiro", em termos de adições líquidas de clientes, já no próximo trimestre.
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No 3º trimestre, Zornig disse que a Oi ultrapassou a Claro e ficou perto da Vivo, que está em segundo lugar. A TIM lidera o ranking. As adições líquidas ficaram em 1,3 milhão no trimestre, e a bruta, em 6,5 milhões.
Zornig disse ainda que o grande desafio da Oi é compensar com folga a queda de receita na telefonia fixa com crescimento das receitas com banda larga e telefonia móvel. Para ele, apesar de haver uma compensação, as receitas com banda larga e telefonia móvel ainda não são suficientes para ultrapassar a queda e manter as receitas da empresa em alta.
A receita bruta consolidada de telefonia fixa apresentou queda no comparativo trimestral (-2,8%) e anual (-9,2%), totalizando R$ 7,6 bilhões no terceiro trimestre. Já a receita com telefonia móvel cresceu 3,1% no trimestre e 8,1% na comparação anual, totalizando R$ 3 bilhões.
O executivo destacou o aumento da receita média por usuário da telefonia móvel (de R$ 21,60 para R$ 22,20) de 3% em relação ao registrado no segundo trimestre.