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Alta de 10% no verão

Onda de calor faz consumo de energia disparar na região de Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
13 fev 2014 às 17:04

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- Reprodução
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As altas temperaturas, registradas desde o início do ano em todo o país, fizeram o consumo de energia disparar no Paraná, principalmente em regiões mais quentes, como é o caso de Londrina e Maringá. A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) informou que o verão deve terminar com um aumento de 10% na demanda.

"É uma sobrecarga que não conseguimos evitar", destacou o gerente de Operações do Sistema de Alta Tensão de Distribuição da companhia, Nelson Cuquel. "Só iríamos conseguir controlar a alta com a instalação de um medidor eletrônico na casa de cada consumidor. O aparelho iria nos ajudar a conscientizar a população, mas falta vontade política por parte dos órgãos reguladores", acrescentou.

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A utilização em massa de aparelhos de ar condicionado e de climatizadores aumentou significativamente o consumo de energia no meio do dia, entre 14h e 15h. "No início da semana choveu aí na região norte do Paraná. A temperatura média registrada foi de 28º C no começo da tarde. O clima mais ameno fez a Copel economizar cerca de 100 megawatts se o índice for comparado ao registrado em dias mais quentes, quando a temperatura passou dos 35º C", exemplificou Cuquel.

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Nem o horário de verão, que termina à 0h do próximo domingo (16), ajudou a Copel a evitar o aumento no consumo de energia. "É uma iniciativa que não vem para gerar economia, mas para ajudar a companhia a operar o sistema de forma mais eficiente", explicou o gerente. Segundo ele, a empresa conseguiu reduzir em 4,5% os níveis de energia no estado durante o horário de pico, das 18h às 21h. "Deixamos de injetar 220 megawatts no sistema", completou.


Com o sistema mais 'leve', a Copel conseguiu ter mais agilidade na resolução de contratempos.

Outro ponto negativo citado por Cuquel envolve a falta de chuvas no estado. Os reservatório estão baixos e a Copel precisou se utilizar das termelétricas para atender a população. "Um quarto de cada megawatt gerado até então veio da energia térmica. Além de mais cara, ela também é mais suja, mais prejudicial ao meio ambiente", destacou. A utilização da energia térmica deve refletir em aumento nas contas de luz dos próximos meses do paranaense. "Eu consigo economizar agora, mas vou precisar cobrar depois", adiantou o gerente.


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