O secretário da Fazenda, Heron Arzua, esclareceu nesta terça-feira (27) que ônibus, caminhões, tratores, veículos de cargas, utilitários a gás não terão reajuste do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). De acordo com informações da AEN, a alíquota ficará, conforme proposta encaminhada a Assembléia Legislativa, no atual 1%.
As isenções, segundo Arzua, atende os veículos que trafegam fora de estrada, os veículos de missões diplomáticas, táxis, ônibus escolares, veículos de portadores de necessidades especiais, veículos com mais de 20 anos de fabricação e motos 125 cilindradas com mais de 10 de fabricação.
O imposto, conforme a proposta, não incide aos veículos da União, estados, municípios, das entidades filantrópicas, fundações, partidos políticos e sindicatos.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Com os reajustes propostos – de 2,5% para 3% para automóveis e de 1% para 1,5% para veículos de locadoras – a arrecadação estimada deve ficar em R$ 190 milhões.
Mesmo com o reajuste, o IPVA do Paraná será um dos mais baixos no país. Enquanto o Paraná cobra 1% de IPVA de ônibus, de caminhões e veículos a gás, São Paulo cobra 2%, 1,5% e 3%. O imposto sobre os veículos de locadoras, no Paraná será de 1,5%, São Paulo cobrará 4%. E o dos de veículos de passeio, no Paraná será de 3%, e São Paulo, 4%. O Paraná tem ainda os maiores descontos: 10% em fevereiro e 5% em março. São Paulo e Minas Gerais descontam 3% em janeiro.