O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse nesta quinta-feira (27), que o governo espera que, com a recuperação hídrica dos reservatórios da Região Sudeste, os maiores do País, será possível reduzir os custos da energia em 2017 para todo o Brasil. "Nossa expectativa é que para o final do ano que vem cheguemos a uma faixa de 40% a 50% do reservatório. Isso caracteriza menos térmica, menos custos, tarifas mais baratas com segurança", diz Barata em evento no Rio de Janeiro.
As hidrelétricas da Região Sudeste estão com 35% da capacidade de armazenamento de água nas represas. No final de 2015, a capacidade de armazenamento era de 27,5% e, em 2014, de 16% de armazenamento nas represas da região.
No Nordeste, as previsões do ONS não são otimistas em relação à seca que castiga a região e que deve continuar. "Estamos saindo do período seco para o período úmido. Os sinais que a turma do clima está nos dando é que deverá ser um verão em torno da média no Sudeste e no Sul, mas no Nordeste não deveremos ter mudança em relação ao que temos tido nos últimos anos".
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Barata disse que o ONS está desenvolvendo metodologia para prever ventos em curto espaço de tempo e, a partir do ano que vem, melhorar a estimativa da geração de energia eólica. "Para termos uma previsão mensal, precisamos de uma previsão de vento. Hoje até 90% das nossas previsões tem margem de 30% de erro", explicou. "Estamos trabalhando para termos margem de erro menor que 20% para diminuir a folga de reserva."