O Brasil tem todas as condições materiais e políticas para manter o crescimento na faixa dos 4,5% a 5,5%, sem pressões inflacionárias ou desequilíbrios externos relevantes. A informação está no documento, divulgado hoje (29) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que contém o primeiro balanço do Programa de Aceleração do Crescimentos (PAC) 2 do governo da presidenta Dilma Rousseff.
O governo, no entanto, demonstrou mais uma vez preocupação com a crise da dívida dos Estados Unidos e com os problemas econômicos na zona do euro. Mesmo assim, os técnicos do governo fazem questão de reafirmar que o Brasil está entre os países emergentes dinâmicos do sistema internacional, ao lado da China, Índia e de outras economias que respondem pela maior parte do dinamismo econômico global.
Pelos números do PAC, divulgados pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, o programa continua com bom desempenho. No primeiro semestre de 2011, a execução do programa abrangendo o Orçamento Geral da União Fiscal e Seguridade, estatais e o setor privado chegou a R$ 86,4 bilhões.
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Desse total, R$ 35 bilhões correspondem ao financiamento habitacional, R$ 24 bilhões ao executado pelas estatais, R$ 13, 4 bilhões ao setor privado e R$ 9 bilhões ao Orçamento Geral de União Fiscal e Seguridade. Os R$ 3 bilhões restantes se referem ao Programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo como ministra, a execução orçamentária do governo de R$ 10,3 bilhões na segunda fase foi semelhante ao desempenho de 2010, de R$ 10,5 bilhões. Da dotação de R$ 27,5 bilhões, foram empenhados R$ 11,3 bilhões e pagos R$ 10,3 bilhões até o dia 27 de julho.