A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) estima que a economia da região vai crescer em torno de 6% neste ano, uma significativa recuperação em relação à queda de 1,9% no ano anterior.
A recuperação será dirigida especialmente pelos países da América do Sul, com o Brasil à frente, em razão de sua importância econômica. Mas o Brasil não terá o maior crescimento percentual da região, apesar de a Cepal calcular expansão de 7,7% para a economia nacional.
De acordo com relatório divulgado hoje (13) pela secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago do Chile, as maiores evoluções ocorrerão no Paraguai (9,7%), Uruguai (9%), Peru (8,6%) e na Argentina (8,4%).
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As estimativas técnicas da Cepal apontam ainda crescimentos de 7% para a República Dominicana, 6,3% para o Panamá, 5,3% para o Chile e o México. Os demais países da região terão expansões abaixo de 4%, enquanto Venezuela e Haiti terão retrações de 1,6% e de 7%, respectivamente.
Técnicos da Cepal estimam que o crescimento regional será de 4,2% e que o Haiti deve liderar o crescimento, em torno de 9%, por causa da ajuda externa para reconstrução do país, depois do terremoto de janeiro último.
Logo em seguida virão as economias do Panamá (7,5%), Peru e Chile (6%), Uruguai e República Dominicana (5%) Argentina (4,8%), Brasil (4,6%), Bolívia (4,5%), Paraguai e Colômbia (4%). Os demais países terão expansões menores e não há indicativos de possíveis retrações, como neste ano.