A estévia, um adoçante natural produzido no Paraguai, pode se tornar um dos novos produtos de exportação do país, a partir da instalação de duas indústrias que buscam competir com a China. ‘A China industrializa 20 mil hectares de estévia por ano e nós queremos chegar a 10 mil hectares em 2013’, disse à AFP o porta-voz da companhia NL Stevia, Julio César Cazal.
O plano é conseguir em um primeiro programa uma produção anual de 400 toneladas do pó branco de estévia, com 90 a 95% de pureza, para sua exportação a mercados de EUA e Europa. Os Estados Unidos e França autorizaram este ano o uso do adoçante natural originário do Paraguai, utilizado como bebida pelos índios guaranis e cujos primeiros registros datam de 1540, segundo relatórios enviados pelos colonizadores ao rei da Espanha.
‘A estévia é 30 vezes mais doce que o açúcar industrializado quimicamente, mas não engorda nem danifica os dentes. É o adoçante dos diabéticos e é indicado para os que sofrem de problemas cardíacos e de pressão’, explicou Cazal, gerente da empresa.
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A planta, também chamada kaá heé (erva doce em língua guarani), foi levada por japoneses há 20 anos a seu país, onde o industrializaram e usaram em massa, especialmente desde à proibição pelo governo em 1993 do uso do açúcar químico, causador de diabetes e outros problemas de saúde.