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77 mil novas empresas

Paraná é o quarto Estado a abrir mais empresas em 2016

Magaléa Mazziotti - Grupo Folha
06 out 2016 às 08:15

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- Reprodução
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Entre janeiro e julho deste ano, foram abertas 77.284 empresas no Paraná, um incremento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo tendo crescido abaixo da média nacional, de 1,8%, o Estado ficou em 4º lugar no ranking nacional, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. No ano anterior, estava na 5ª posição. Em todo o País, foram criadas 1.199.373 neste período de sete meses. Trata-se de o maior número desde o início da série histórica, em 2010.

São Paulo lidera o ranking com 336.413 novos empreendimentos. Na segunda posição, vem Minas Gerais, com 132.209. E o Rio de Janeiro aparece depois, com 129.397. O indicador leva em conta todos os tipos de empreendimentos, desde Microempreendedores Individuais (MEIs) até empresas de grande porte. A explicação para o aumento do número de estabelecimentos em plena crise está no desemprego. Demitidos, trabalhadores se veem obrigados a constituir microempresas para prestarem serviços. "Muitos inclusive passaram a oferecer seus serviços como terceirizados para a empresa na qual trabalhavam antes", reconhece o diretor administrativo-financeiro da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Edson Araújo Filho. "Esse movimento fortalece a discussão em torno da necessidade de regulamentação da terceirização que, como costuma ser no País, empurra o legislador a fazer algo que a sociedade já vivencia."

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Também ajudou a inflar as estatísticas a desburocratização do processo de abertura de empresas tanto no âmbito federal, quanto no estadual. "Apesar da conjuntura problemática, muitos negócios se formalizaram com essas mudanças e o Paraná teve uma melhora ainda maior por conta do impacto positivo do desempenho do agronegócio na economia como um todo do Estado", ressalta.

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A participação do Paraná na geração de empresas cresceu de 5,9%, no ano passado, para 6,4%. "A região Nordeste, por exemplo, registrou queda na criação de empresas da ordem de 5,5%. De fato, o Paraná tem uma situação diferenciada em função do agronegócio e também do caráter diversificado da nossa economia", explica. "O mercado não deixa de existir porque o País está em crise. Ele encolhe, mas as pessoas continuam necessitando de serviços e de consumir bens", complementa.


Além de criar mais empresas, no Paraná elas têm mais sobrevida. É o que diz o gerente da unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae-PR, Cesar Rissete. Enquanto 30% dos novos empreendimentos fecham em dois anos na média nacional, no Estado são apenas 24%. "Há uma profissionalização maior aqui, com a Faciap e o Sebrae elaborando diagnóstico de mercado nos diferentes núcleos setoriais", comenta o diretor da Faciap.

Até agosto deste ano, o Sebra-PR registrou 127.240 atendimentos de empresas em todo o Estado. "Se confirmar a aposta na retomada da economia, o número de nascimentos de empresas até julho deste ano (77,2 mil) será o piso das projeções de surgimento de novos negócios no Paraná, em 2017", calcula Rissete.


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