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Economia

Paraná: gás veicular é o segundo mais barato do país

Redação Bonde
22 mar 2011 às 16:30

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O preço do metro cúbico (m³) do gás natural veicular (GNV) do Paraná é o segundo mais barato do País, de acordo com o levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor médio de R$ 1,49 o m³ é o mesmo praticado no Mato Grosso e fica atrás somente do registrado em São Paulo, de R$ 1,23 o m³. "No Paraná, o preço final do GNV está estável desde agosto de 2008, o que demonstra estabilidade de fornecimento e a não existência de períodos sazonais ou indexação com os outros combustíveis", afirma o diretor presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), empresa responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, Luciano Pizzatto. "Com isso, o GNV torna-se ainda mais competitivo em relação aos demais combustíveis, principalmente em relação ao etanol", diz.

A economia ao usar o GNV no Paraná é de no mínimo 52% em relação à gasolina e 58% ao álcool, considerando o preço na bomba e também o rendimento – que é maior nos veículos movidos a gás natural veicular. De acordo com Pizzatto, a vantagem econômica é revelada na comparação do preço médio da gasolina, do álcool e do GNV e das distâncias percorridas com cada combustível. "Enquanto um automóvel abastecido com gasolina anda, em média, 10 quilômetros com um litro, o carro com o GNV percorre 12 quilômetros com um m³. Em um trajeto de 100 quilômetros, o custo da gasolina é de R$ 25, do álcool é de R$ 29 e o do GNV é de R$ 12", explica.

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Outro benefício é o desconto no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os veículos com GNV no Paraná. Enquanto os carros abastecidos por gasolina e álcool pagam 2,5% sobre o valor do automóvel, os proprietários de carros com GNV pagam apenas 1%.

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Além de econômico, o GNV é um combustível limpo, menos tóxico, mais seguro e impossível de ser adulterado. "A Compagas garante a qualidade do combustível fornecido tanto através da sua rede de distribuição subterrânea quanto para os modais de abastecimento via gás natural comprimido (GNC) – utilizado em postos que não possuem rede", ressalta Pizzatto.


Como a Compagas é substituta tributária dos postos, não há sonegação de impostos no momento da venda do combustível. A Compagas recolhe antecipadamente a alíquota de 12% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do posto, calculado com base na margem média de lucro que o estabelecimento terá com o gás natural – esta margem média é definida em lei estadual.

Atualmente, no Paraná, existem mais de 29 mil carros com gás natural, de acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). Os veículos movidos a gás natural emitem até 90% menos gás carbônico que um carro a gasolina. E ficam bi ou tricombustíveis, podendo rodar ou com gás natural ou com os combustíveis originais, bastando para isso apertar um botão próximo ao painel do carro (com AEN).


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