O Paraná gerou 13.927 novos empregos com carteira assinada em março e se mantém entre os três Estados do Brasil que mais criaram postos de trabalho no mês. O saldo de novos empregos ficou atrás apenas de São Paulo (61.001) e do Rio Grande do Sul (19.472). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (19) pelo Ministério do Trabalho.
Segundo o levantamento, o Paraná registrou uma variação de 0,58% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior, o dobro da registrada no Brasil (0,25%). A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 4.789 contratações, enquanto 9.138 novos postos de trabalho foram registrados nos municípios do interior do Estado.
Para o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, os números demonstram que o Paraná está no caminho certo. "O governo Beto Richa mantém a política do maior piso regional do País, valorizando os trabalhadores e gerando renda local. Os empresários paranaenses estão otimistas e nossa economia segue fortalecida, com apoio das políticas públicas como isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas", afirma.
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Os números do Caged apontam ainda que no primeiro trimestre do ano foram gerados 50.935 novos empregos. A variação do estoque de contratações, confrontada com os três primeiros meses de 2010, ficou em 2,14%, também acima da apresentada no Brasil. Com o resultado, chega a 2.539.147 o número de pessoas trabalhando com carteira assinada em todo o Paraná.
SETORES
Em março, o setor de serviços foi o que mais contratou no Paraná, deixando um saldo de 5.937 carteiras assinadas. Entre as contratações, o destaque ficou para atividades de administração de imóveis (1.948), transportes e comunicação (1.635) e ensino (1.016). Em seguida, aparece o setor da indústria, com 4.027 novos postos no mês.
Na agricultura, enquanto Santa Catarina apresentou saldo negativo de 3.940 postos e o Rio Grande do Sul perdeu 1.652 contratações rurais, o Paraná criou 2.439 novos empregos. Em relação aos demais setores, o comércio gerou 1.300 empregos, a administração pública (227), os serviços de utilidade pública (47) e extrativa mineral (35).
BRASIL
No primeiro trimestre do ano foram gerados no País 583.886 novos empregos formais. A marca foi alcançada com o acréscimo de 92.675 novos postos de trabalho abertos em março.