O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (30) a campanha de vacinação contra a febre aftosa. Nesta primeira fase, é obrigatória a vacina em todos os animais bovinos e bubalinos jovens, de zero a 24 meses, que representam cerca de 45% do rebanho paranaense. Os produtores devem vacinar os animais até o dia 31 de maio.
A garantia da sanidade do rebanho paranaense, por meio da vacinação, possibilitou a retomada da exportação da carne produzida no Estado. Foram nove anos de embargos à exportação da carne bovina ao país europeu. Em maio do ano passado, o governador Beto Richa esteve na Rússia e tratou da questão do mercado para os produtos paranaenses em encontro na Embaixada do Brasil.
A previsão é que sejam vacinados 4,25 milhões de cabeças de animais jovens, o que corresponde a 45% do rebanho atual do Paraná, estimado em 9,4 milhões de animais, entre animais jovens e adultos.
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Até o final da campanha, o produtor deve efetivar a compra do medicamento, fazer a aplicação e a comprovação da vacinação do seu rebanho. Na segunda etapa, em novembro, será obrigatória a vacinação para 100% do rebanho. O Paraná é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Área Livre de Febre Aftosa ao lado de outros 14 estados, o Distrito Federal e a região centro-sul do Pará.
A imunização por faixa etária ocorre desde 2009, quando foi alterado o sistema de vacinação no Paraná. A imunização tem a validade de um ano e a taxa de efetividade da vacina é de aproximadamente 95%. Assim, como o animal mais novo não recebeu muitas vacinas desde que nasceu, recebe duas doses anualmente para evitar o risco de estar entre os 5% de exceção.