O Paraná foi o terceiro Estado do país e o primeiro da Região Sul na criação de empregos durante o primeiro semestre. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quinta-feira (17), no Paraná foram criados, de janeiro a junho, 62.909 empregos, ficando atrás apenas de São Paulo (187.505) e Minas Gerais (97.503).
O desempenho do Paraná também foi o melhor da região Sul. No primeiro semestre, Santa Catarina gerou 62.387 novos empregos e o Rio Grande do Sul 51.955. Nos últimos 12 meses, o crescimento da geração de empregos com carteira assinada no Paraná foi de 2,40%, com a criação de 65.191 novas vagas.
No mês de junho o saldo na criação de novos empregos foi negativo. Foram eliminados 2.952 empregos, equivalente ao decréscimo de 0,11% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O setor de atividade que mais contribuiu para este resultado foi a Indústria de Transformação, que perdeu 2.347 postos. A Construção perdeu 976 vagas e o Comércio 922 postos de trabalho. Em junho, o setor Agropecuário foi o setor que mais criou empregos, com 509 vagas. O setor de Serviços criou 313 postos de trabalho.
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Os municípios com mais de 30 mil habitantes que mais criaram postos de trabalho foram Rolândia, com a geração de 273 vagas, Fazenda Rio Grande, com 203 empregos a mais, seguida de Toledo com 167 oportunidades, Campo Largo com 151 empregos e Mandaguari, com 142. A Região Metropolitana de Curitiba registrou redução de 2.101 empregos formais em relação ao mês anterior. Curitiba perdeu 1.266 empregos.
Brasil
No primeiro semestre de 2014, o país criou 588.671 empregos com carteira assinada, um crescimento de 1,45% em relação ao estoque de dezembro de 2013. Os destaques foram o setor de Serviços que gerou no ano 386.036 postos, o setor Agrícola que registrou no período a maior taxa de crescimento gerando 110.840 empregos formais.
A Construção Civil criou 73.343 empregos, e a Indústria de Transformação 44.146 empregos. O setor Comércio foi o único que apresentou queda no período com perda de 58.096 postos, decorrente do declínio do Comércio Varejista (-83.646 postos).
No mês de junho foram gerados 25.363 empregos com carteira assinada, o que representou um crescimento de 0,06% em relação ao mês anterior.