A presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou que não há qualquer definição sobre a existência de uma data para o anúncio de reajuste de preços dos combustíveis. A executiva também descartou a existência de um impasse entre a estatal e o governo federal, principal acionista da companhia.
"Definitivamente não há uma queda de braço entre Petrobrás e seu controlador. O que existe é uma relação de trabalho extremamente técnica", afirmou Graça Foster, que participa neste momento de evento organizado pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo. A executiva disse que a relação de paridade entre preços internacionais e valores praticados no mercado interno não está 100% atingida, mas não afirmou quando esse objetivo pode ser alcançado.
Graça também foi perguntada sobre a possibilidade de haver desabastecimento futuro de combustíveis no mercado brasileiro, e afirmou que não há qualquer possibilidade de a Petrobrás e a BR Distribuidora - braço de distribuição - não abastecerem o mercado local. "A Petrobrás não deixará faltar combustível. Mas precisamos lembrar que temos mais de 150 empresas distribuidoras de combustíveis. Respondemos por BR Distribuidora e por suprimento (pela Petrobrás)", afirmou.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Na visão da executiva, problemas pontuais de abastecimento em regiões como o Amapá foram ocasionados por ineficiência operacional de outras empresas. "O que houve foi um planejamento indevido de uma distribuidora. O mercado está aquecido e não se pode bobear. Não é possível pecar no planejamento", disse.