Os petroleiros do Paraná aprovaram a paralisação de 24 horas nos trabalhos em todas as cidades dos dois estados com trabalhos em refinarias e outros serviços ligados a Petrobras. A greve de um dia será na quarta-feira (26) e ocorre em Paranaguá, Araucária – onde fica a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) – e São Mateus do Sul.
O mesmo sindicato, que também é responsável pelos petroleiros de Santa Catarina, também aprovou paralisações para o estado vizinho, que ocorrerá nas cidades de São Francisco do Sul e Itajaí.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetroprsc), os funcionários da Petrobras vão formar piquetes na entrada das refinarias e sedes da empresa para impedir a entrada dos petroleiros. Ainda não há, segundo a categoria, previsão de prejuízos para a população.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O ato será coordenado com outros estados do país que também aprovaram a paralisação de 24 horas. Os petroleiros entraram em estado de greve e aprovaram a paralisação de um dia após assembleia nacional na categoria realizada no Rio de Janeiro no último dia 19 de setembro.
O ato da próxima quarta-feira é uma represália em protesto contra a proposta da Petrobras de reajuste de 6,5% - 5,5% de reposição da inflação e 1% de aumento real. Os petroleiros pedem aumento real de 10%, além da reposição das perdas inflacionárias. A categoria também pede reajuste no auxílio alimentação, adicional der penosidade – para trabalhos desgastantes – adicional por tempo de serviço e gratificação por trabalho em áreas remotas.
A paralisação dos petroleiros começa às 0 hora de quarta-feira. Na próxima sexta-feira (28), a categoria se reúne novamente para discutir os rumos do movimento e possíveis novas negociações. Segundo o sindicato, não está descartada a deflagração de greve por tempo indeterminado.