Os petroleiros de todo o Brasil iniciaram hoje (3) uma greve de advertência, para pressionar a Petrobras a atender às reivindicações dos sindicatos, entre elas, melhores salários para a categoria. Participam do protesto os 17 sindicatos de petroleiros do país.
No Rio de Janeiro, os trabalhadores estão reunidos, desde a manhã, no Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara, responsável pelo abastecimento de petróleo e gás natural no estado.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, Emanuel Cancella, se não houver um acordo entre as partes, está programada uma greve geral a partir do dia 14 de setembro.
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"A categoria já está discutindo uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 14. Eu acredito que a Petrobras vai nos chamar para negociar e espero que a empresa apresente uma proposta que atenda ao conjunto da categoria. Caso contrário, poderemos entrar em greve", afirmou o sindicalista.
Segundo Cancella, as reivindicações não são apenas econômicas. "Além de melhores salários, reivindicamos mais segurança no trabalho, tanto de ordem econômica, quanto de ordem social. Isso gerou um entrave com a Petrobras, que só aceita negociar questões econômicas. Nós queremos ir além da questão econômica", disse.
Em nota, a Petrobras informou que o movimento dos petroleiros não está afetando a produção e as operações da empresa e reforçou que se mantém aberta ao diálogo. A estatal disse também que já apresentou uma proposta de acordo coletivo aos funcionários.