A pirataria de softwares no Brasil subiu de US$ 766 milhões, em 2005, para US$ 1,14 bilhão, em 2006, embora a taxa de pirataria tenha recuado de 64% para 60% no mesmo período.
"Em vários países, como Brasil, China, Rússia, Índia e México, os prejuízos pela pirataria aumentaram significativamente enquanto as taxas de pirataria caíram. Isso resultou do rápido crescimento no software legítimo e pirateado. Os prejuízos em 2006 foram menores, mas de mercados muito maiores", diz o relatório Piracy Study, das consultorias Business Software Alliance e da IDC.
Já a taxa mundial de pirataria de software permaneceu em 35% pelo terceiro ano consecutivo em 2006, representando prejuízos de quase US$ 40 bilhões.
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"Ao mesmo tempo, como o tamanho do mercado aumentou significativamente em 2006, as perdas em razão da pirataria nessa taxa aumentaram em mais de US$ 5 bilhões, representando um aumento de 15% em relação a 2005", diz o estudo.
Campeões
Os campeões de pirataria, segundo o estudo, são Europa Central e Oriental (68%), América Latina (66%) e Oriente Médio e África (60%). Na América Latina, o recorde é da Venezuela (86%).
Os países que menos sofrem do problema são Estados Unidos (21%), Nova Zelândia (22%) e Japão e Dinamarca (25%). A Armênia é o país com maior taxa de pirataria (95%).
As regiões que mais registram prejuízos, no entanto, são Europa Ocidental (US$ 10,6 bilhões), Ásia-Pacífico (US$ 11,5 bilhões) e América do Norte (US$ 8,1 bilhões).
O estudo abrange todos os softwares rodados em computadores pessoais, incluindo desktops, laptops e ultraportáteis.
Isso inclui sistemas operacionais, software de sistemas como bancos de dados e pacotes de segurança, aplicativos empresariais e aplicativos de consumidor como games de PC, finanças pessoais e software de referência.