O Ministério Público, por meio da promotoria de Defesa do Consumidor e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), passará a investigar criminalmente todos os postos de combustíveis de Londrina sob suspeita de aumento injustificado de preços.
A medida tem como base uma operação realizada em abril do ano passado, quando o litro do álcool na cidade subiu de R$ 1,09 para R$ 1,69. O artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor considera prática abusiva "elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços".
De acordo com as investigações feitas pelo MP em parceria com o Procon, há suspeitas de alinhamento de preços entre os postos. Dos 110 estabelecimentos investigados, apenas 69 encaminharam documentos e 43 foram autuados por não justificar o aumento.
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O delegado do Gaeco, Alan Flore, disse em entrevista coletiva ter ouvido relatos de algumas pessoas que sofreram ameaças para fazer parte do alinhamento de preços.