Paraná e Rio Grande Grande do Sul foram os únicos estados brasileiros que apresentaram queda na produção industrial em março em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
As outras 12 áreas pesquisadas pelo IBGE apresentaram crescimento, com taxas positivas variando de 0,1% em Goiás a 17,5% no Pará. Nos demais locais, os resultados favoráveis foram os seguintes: Ceará (12,3%), Amazonas (8,5%), Minas Gerais (7,3%), São Paulo (6,8%), Bahia (5,9%), região Nordeste (4,6%), Pernambuco (3,9%), Espírito Santo (2,0%), Santa Catarina (1,7%) e Rio de Janeiro (1,3%). Apenas Rio Grande do Sul (-1,0%) e Paraná (-3,2%) tiveram queda.
O índice de março no Paraná já é o nono resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Os indicadores acumulados para o primeiro trimestre do ano e nos últimos 12 meses também foram negativos: -5,5% e -1,1% respectivamente.
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O recuo na comparação mensal deveu-se, sobretudo, à queda em 8 das 14 atividades pesquisadas. Os maiores destaques foram máquinas e equipamentos (-15,3%), madeira (-19,0%) e edição e impressão (-14,7%). Por outro lado, sobressaíram as expansões em celulose e papel (13,0%) e alimentos (4,4%).
Já os números positivos em relações às outras regiões devem-se a forte presença dos segmentos de bens de consumo tanto duráveis como semi e não-duráveis e a sustentação das exportações explicam o bom desempenho dos locais que apresentaram os maiores ganhos entre esses períodos: Pará (12,6%), Amazonas (10,6%) e Ceará (10,3%).