A cidade de Porto Alegre continuou em abril no posto de capital com a cesta básica mais cara do Brasil. Conforme o levantamento nacional realizado em 17 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital do Rio Grande do Sul liderou o ranking pela 19ª vez seguida, após o preço médio da cesta apresentar aumento de 4,53% ante março, para R$ 268,72.
São Paulo voltou a ficar no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do País. Em abril, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 261,39 na capital paulista, o que representou um avanço de 3,01% ante o preço observado em março.
O Rio de Janeiro foi a terceira capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 253,13. Na sequencia, com preços acima de R$ 200, aparecem as cestas de Vitória (R$ 244,07), Manaus (R$ 241,52), Florianópolis (R$ 239,67), Belo Horizonte (R$ 239,06), Curitiba (R$ 238,71), Brasília (R$ 237,76), Belém (R$ 227,04), Natal (R$ 223,22), Salvador (R$ 220,00), Recife (R$ 214,48), Goiânia (R$ 206,46) e João Pessoa (R$ 203,86).
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Abaixo da marca de R$ 200 ficaram apenas as cestas de duas capitais. O conjunto de produtos de Fortaleza custou R$ 187,21 no mês passado e a cesta de Aracaju foi a que apresentou o preço médio mais baixo do País, de R$ 184,97.