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Mercado sólido

Preço de imóveis deve subir 18% em 2010

Marcela Rocha Mendes - Folha de Londrina
07 nov 2009 às 09:44

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Dados da economia mostram que o mercado da construção civil no Paraná quase não foi atingido pela crise econômica e está tendo um excelente ano em 2009. Segundo o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig, um dos motivos foi a migração de investidores de outras aplicações mais ''instáveis'', para o mercado imobiliário. ''O governo viu que o setor alavancava e lançou vários pacotes no sentido de facilitar para o cliente'', argumenta outra razão.

No entanto, o que é bom para o mercado em si pode não ser uma notícia tão boa para o consumidor. Depois de cinco anos de preços estagnados, os valores dos imóveis não pararam de subir desde 2004. Somente entre 2008 e 2009, o aumento nos preços ficou entre 15% e 16%. E para o próximo ano a alta deve ser ainda maior: 18%. Mas, para Selig, trata-se ainda de uma correção dos valores defasados. ''Curitiba ainda é a capital com imóvel mais barato no Brasil''. No ano passado, a cidade ficou em 58 lugar no ranking de preços de todas as cidades brasileiras.

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Os dados foram apresentados na abertura da Feira de Imóveis do Paraná 2009, que termina amanhã em Curitiba. Com a oferta de 15 mil unidades na Capital, interior e litoral de Santa Catarina, a estimativa era de que R$ 40 milhões em negócios fossem fechados nos cinco dias de evento. Os preços variam entre R$ 62 mil a R$ 1,8 milhão. Setenta e cinco por cento das casas e apartamentos oferecidos pelos expositores estão na Capital e região, 15% no Litoral de Santa Catarina e o restante no interior do Estado.

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Outra tendência de mercado observada pelo presidente da Ademi-PR é a maior procura de imóveis na planta por investidores. Há dois anos, cerca de 10% das unidades oferecidas no pré-lançamento de um empreendimento eram adquiridos por investidores. Hoje chega um quarto do total. O motivo seria a valorização ainda maior que os imóveis na planta podem ter, em torno de 20%. Quase metade dos empreendimentos têm sido vendidos ainda na fase de pré-lançamento e raramente ainda sobram unidades com a construtora depois de finalizadas as obras.

Esses fatores ajudam ainda mais a alavancar os valores. Selig não acredita que maiores facilidades de crédito, como o programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal - que irá aumentar o valor máximo dos imóveis para R$ 150 mil - contribuam para a supervalorização dos preços. ''Acho apenas que abre mais o leque de opções de produtos. A médio prazo, pode ter algum impacto nos valores. Mas o aumento de preços é um processo natural'', explica.


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