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Cesta básica

Preço dos alimentos aumenta 4,69% em Curitiba

Redação Bonde
04 set 2012 às 13:06

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O preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou 4,69% em agosto na capital paranaense, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O acréscimo aconteceu em 15 das 17 capitais pesquisadas.

Curitiba teve a segunda maior alta, atrás apenas de Florianópolis (10,92%). As quedas de preço foram apuradas em Natal (-1,64%) e Belo Horizonte (-0,66%).

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Pelo segundo mês seguido, o maior valor para a cesta básica foi apurado em Porto Alegre (R$ 308,27). Depois aparecem São Paulo (R$ 306,02) e Rio de Janeiro (R$ 302,52). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 212,99), Salvador (R$ 225,23) e João Pessoa (R$ 233,36).

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Levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e a família dele, suprindo gastos com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto, o salário mínimo pago deveria ser de R$ 2.589,78.

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Com o aumento de preços no mês, este valor é maior do que o estimado em julho, quando ficou em R$ 2.519,97 (4,05 vezes o salário base). Em agosto de 2011, o salário mínimo necessário era de R$ 2.278,77 ou 4,18 vezes o valor mínimo em vigor na época, R$ 545,00.


Variações acumuladas - No acumulado do ano até agosto, todas as capitais apresentam alta nos preços médios dos alimentos. Das 17 capitais, 11 apresentam variações acima de 10%. Os aumentos mais significativos foram verificados em Aracaju (16,89%), Rio de Janeiro (15,07%) e Brasília (14,77%).

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Nos últimos 12 meses, de setembro de 2011 a agosto deste ano, o custo médio da cesta de alimentos aumentou fortemente em todas as capitais pesquisadas, com destaque para Vitória (19,64%), Rio de Janeiro (19,53%) e Fortaleza (19,22%). Os menores aumentos foram verificados em Salvador (7,59%), Natal (9,85%) e Belém (11,32%).


Cesta x salário mínimo - A alta de preços na maioria das capitais determinou o aumento do tempo de trabalho necessário para comprar a cesta básica em agosto. Para adquirir o conjunto de produtos alimentícios essenciais, o trabalhador que recebe salário mínimo precisou trabalhar, em média, 95 horas e 03 minutos, pouco mais de 3 horas do tempo necessário em julho. Em agosto de 2011, a jornada média de trabalho exigida para a compra da cesta somava 94 horas e 38 minutos.

Quando a relação é feita com o salário mínimo líquido, ou seja, após desconto da parcela correspondente à Previdência, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em agosto deste ano, 46,96% dos vencimentos com a compra da cesta básica, percentual maior do que o exigido em julho (45,85%) e também do que o exigido no mesmo período do ano passado, quando correspondia a 46,76% do salário mínimo liquido vigente.


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