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Concorrência

Preço dos combustíveis cai em Londrina e Curitiba

Andrea Bertoldi/Equipe Folha
31 mar 2010 às 09:25

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Os preços da gasolina e do álcool caíram mais ainda para o consumidor final. Na última semana, o valor médio da gasolina baixou de R$ 2,38 para R$ 2,32 em Curitiba - R$ 0,06 por litro. Mas, o produto pode ser encontrado por um preço mínimo de R$ 2,23 na Capital.

A pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostrou ainda que os postos reduziram a margem de lucro que, na primeira semana do mês era de R$ 0,20 e agora está em R$ 0,14. No mesmo período, o preço médio nas distribuidoras despencou de R$ 2,25 para R$ 2,17.

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Em Londrina, a queda de preço da gasolina foi menor e o valor médio do litro foi reduzido de R$ 2,42 para R$ 2,39. O menor preço praticado é R$ 2,25, mas há postos que vendem o produto por até R$ 2,59.

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No caso do álcool, a média dos postos de Curitiba é R$ 1,42, mas já foi de R$ 1,77 na primeira semana de março. Há revendedores que estão comercializando o produto por R$ 1,27, sendo que o combustível sai das distribuidoras por R$ 1,23, o que mostra uma margem de lucro muito apertada. O valor cobrado pelas distribuidoras que era de R$ 1,61 no começo do mês, agora está em R$ 1,23. Nas, duas últimas semanas, o álcool reduziu de R$ 1,57 para R$ 1,42 nas bombas.

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Em Londrina, o litro do produto caiu de R$ 1,64 no início de março para R$ 1,31. Mas, nas duas últimas semanas se manteve estável em R$ 1,31. O menor preço encontrado na cidade foi de R$ 1,19.


O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Paraná (Sindicombustíveis-PR), Giuseppe Salamone, disse que a oscilação dos preços pode ser explicada por um guerra de posicionamento de mercado das grandes distribuidoras de combustíveis. ''As companhias estão brigando para ganhar market share (participação) no mercado'', disse. Segundo ele, por questões contratuais com as distribuidoras, os postos são forçados a trabalhar em condições de preços baixos. ''Em Londrina, acontece a mesma situação'', destacou.

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Outro motivo que pode explicar os baixos preços é a adulteração e a sonegação fiscal. De 15 a 19 de março, fiscais da ANP realizaram uma grande ação de fiscalização em todos os 401 postos de Curitiba e chegaram a interditar um posto por mistura de metanol (substância tóxica) no etanol.


Apesar disso, Salamone considera que a fiscalização ainda é muito incipiente. ''Teve donos de postos que fecharam as portas para não serem fiscalizados'', contou. Segundo ele, a ANP passou muito rápido nos postos em função de um número de fiscais pequeno e, por isso, não tinha como verificar tudo que era necessário. ''Se fosse passar um pente fino, precisaria de três semanas'', afirmou. Mas, por outro lado, o trabalho também não seria tão efetivo porque perde-se o fator surpresa, ou seja, os postos ficam sabendo da operação antes da chegada dos fiscais. Ele defende a fiscalização nos finais de semana, quando o volume de combustíveis vendido é maior e, tradicionalmente, não ocorres este tipo de serviço.

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Para a queda do preço do álcool, a principal explicação segundo ele, é o período de safra da cana-de-açúcar. Nos últimos 60 dias, o custo do produto nas distribuidoras caiu R$ 0,60.


O vice-presidente do Sindicombustíveis acredita que daqui a alguns dias deve parar a pressão de queda sobre os combustíveis. ''A tendência é que ocorra aumento nos preços muito em breve'', disse. Além disso, em 1º de maio é a data-base dos frentistas que reivindicam um reajuste salarial de 15%, aumento que deve ser repassado para o preço final dos combustíveis.

Para o vice-presidente do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), Alísio Vaz, o mercado está muito competitivo em Curitiba e Londrina, mas não existe uma explicação especial para a queda no preços. No entanto, prevê que os valores atuais não têm sustentação no longo prazo.


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