O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,62%, na segunda prévia de outubro, o que significa uma queda de 0,02 ponto percentual em comparação à primeira apuração do mês (0,64%).
Os alimentos continuam no topo da lista dos grupos de despesas que mais têm subido, mas colaborou para frear o ritmo de aumentos de preços, com taxa de 1,22% ante 1,38%. Entre os itens que influenciaram o resultado estão as hortaliças e os legumes, com deflação de 4,17% ante uma queda de 2,11%.
Mais duas classes de despesas, de um total de oito pesquisadas, tiveram decréscimos: vestuário (de 1,1% para 0,78%) com as roupas, em média, 0,74% mais caras, ante o percentual de 1,18%, e despesas diversas (de 0,35% para 0,30%). Nesse último caso, a redução no ritmo de alta está associada ao serviço religioso e funerário, cuja taxa passou de 0,85% para 0,51%.
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Segundo a FGV, ocorreram aumentos nos seguintes grupos: educação, leitura e recreação (de 0,01% para 0,1%), com destaque para passagem aérea (de -0,93% para 0,74%); saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,59%), com a influência de artigos de higiene pessoal e cuidado pessoal (de 0,88% para 1,33%); comunicação (de 0,62% para 0,69%), sob o efeito da tarifa de telefone móvel (de 1,28% para 1,65%); transportes (de 0,13% para 0,16%), aumento puxado pela gasolina (de 0,08% para 0,23%); e habitação (de 0,49% para 0,51%) com a principal pressão vinda do aluguel, que ficou 0,63% mais caro, ante uma taxa de 0,46%.