Um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério das Cidades e da Frente Nacional de Prefeitos deve apresentar até fevereiro uma proposta para enfrentar as altas de tarifas de transportes coletivos urbanos que vêm acontecendo em todo o país. A previsão é do secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana no Ministério das Cidades, José Carlos Xavier.
Xavier explica que o que vem sendo discutido é um acordo em que os prefeitos assumem o compromisso de reduzir as tarifas, ao mesmo tempo em que o governo federal contribuirá com recursos nesse sentido. As informações são da Agência Brasil.
Para o secretário, as manifestações populares que têm ocorrido em várias cidades deveriam mirar não apenas os preços das passagens, mas o funcionamento do sistema de transportes, além de cobrar dos governos locais as medidas que priorizem o transporte no trânsito e a busca de investimentos no setor.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O secretário explica que o planejamento e a fixação de tarifas do transporte público municipal são responsabilidades das prefeituras. "A competência é local, mas o governo tem responsabilidade quanto ao problema ao nível nacional". Ele lembra que o governo federal apóia os municípios com recursos orçamentários para investimento de infraestrutura, por meio do Programa de Mobilidade Urbana (Promob).
* Em Londrina, estudantes se preparavam - na tarde desta quarta-feira (11) - para uma nova manifestação. A Polícia permaneceu de prontidão durante todo o dia caso houvesse algum imprevisto. Nos últimos dias, os protestos aconteceram em frente ao Terminal de Transporte Coletivo Urbano. A tarifa subiu de R$ 1,90 para R$ 2,00.