Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
2500 beneficiados

Primeiras empresas aderem ao PPE e receberão R$ 5,7 milhões para manter empregos

Agência Brasil
28 ago 2015 às 20:06
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As primeiras três empresas que aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) receberam nesta sexta-feira (28) do ministro do Trabalho, Manoel Dias, os Termos de Adesão ao programa. De acordo com o ministério, serão gastos R$ 5,7 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com a adesão dessas empresas, mas o governo deixará de gastar R$ 11,5 milhões com seguro-desemprego, uma vez que os empregados não serão demitidos.

Somadas as três empresas, 2.500 trabalhadores serão beneficiados. São duas empresas do setor automobilístico e uma de metalurgia: Grammer do Brasil, Rassine NHK Autopeças e Caterpillar do Brasil. A Rassine aderiu com 551 empregados por um período de três meses. A Granner, com 451 empregados, aderiu por seis meses, assim como a Caterpillar, que aderiu com 1.498 empregados.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A finalidade principal desse programa é a manutenção do emprego. Os trabalhadores alcançados pelo programa terão mantidos seus empregos, apesar de todas as dificuldades. Além dos empregos, manterão também os direitos trabalhistas e previdenciários. Com isso, economizamos no pagamento do Fundo de Garantia, que seria pago no caso de dispensa sem justa causa", disse Dias, após a assinatura dos Termos de Adesão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho, com redução até 30% do salário. O governo arcará com 15% da redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O programa é válido até o final de 2016, mas o ministro não descartou uma prorrogação, caso o governo entenda necessário após avaliação.

Publicidade


Agora, o governo passará as informações à Caixa Econômica Federal (CEF), que cuidará dos pagamentos oriundos do FAT. A partir de setembro, essas três empresas já poderão aplicar a redução de jornada aos funcionários.


O ministério informou ainda que outras sete empresas demonstraram interesse em aderir ao programa e estão em fase de acordos com sindicatos dos trabalhadores. "Muitas empresas buscam informações e estão preparando a documentação. As notícias que temos é que teremos uma adesão maior de empresas ao PPE", afirmou o ministro.

Publicidade


Queda do PIB


Manoel Dias ainda comentou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje, que indicaram queda de 1,9% do Produto Interno Bruto no segundo semestre de 2015. O ministro, no entanto, adota uma visão otimista do cenário, e diz que as empresas estão se preparando para uma retomada da economia.

"Vocês sabem muito bem que somos otimistas. Buscamos sempre informações no sentido de saber no setor empresarial quais são as expectativas. Nos reunimos aqui no mês de janeiro com várias áreas da economia e boa parte delas estima que teremos um período de adaptação. Estão todas se preparando para a retomada e para embarcar no trem, que vai voltar a correr".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade