A produção das indústrias do Paraná cresceu 7% no primeiro semestre de 2007 em comparação com igual período do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o terceiro melhor do País. A média nacional foi calculada em 4,8%.
O levantamento aponta ainda que a produção paranaense avançou 4,1% em junho em relação ao mesmo mês de 2006. Foi nona taxa positiva consecutiva do Estado. Neste comparativo, a média brasileira foi de 6,6%.
Na variação mensal de maio para junho deste ano, o Paraná teve alta de 1,4% e foi o único Estado da região Sul a ter resultado positivo. Santa Catarina apresentou resultado de -0,6% e o Rio Grande do Sul de -1,3%. A média do Brasil ficou em 1,2%.
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No comparativo semestral, só superaram o Paraná os Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais (7,9%). Pernambuco ficou logo abaixo do Paraná com crescimento de 6,4%. Foram os únicos Estados a apresentar alta acima da média nacional.
No acumulado dos últimos doze meses, o Paraná mostrou aceleração do ritmo de crescimento, ao passar de 3,1% em maio para 3,6% em junho. Nos índices trimestrais, alta do Estado foi de 6,1% diante do segundo trimestre do ano passado.
Atividades - Os dados do IBGE apontam ainda que o resultado da produção industrial paranaense em junho (4,1%), teve contribuição de oito das quatorze atividades industriais pesquisadas. Os maiores destaques ficaram com os setores de produtos químicos (71,1%), veículos automotores (13,1%) e máquinas e equipamentos (22,1%).
Estes ramos tiveram como principais contribuições favoráveis os itens: adubos ou fertilizantes, automóveis, e máquinas para colheitas. Por outro lado, o destaque negativo ficou com o setor de edição e impressão (-51%), impulsionado pela queda na produção de livros e impressos didáticos.
O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, destaca que a pesquisa também revela que, no acumulado do semestre, as maiores contribuições positivas no Paraná vieram do setor automotivo e as maiores quedas do setor madeireiro. "Em níveis atuais do câmbio, a madeira perde competitividade no exterior, enquanto diversos produtos mostram recuperação ou avanços", explica.
AEN