A produção industrial cresceu 1,5% em agosto na comparação com julho. Esse é o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período crescimento de 2,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou hoje (2) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM). Na comparação com agosto do ano passado, a indústria registrou queda de 2%, décima segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde dezembro último (-1,3%), segundo o instituto.
No índice acumulado nos oito meses de 2012, observou-se recuo de 3,4% na comparação a igual período do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, o índice recuou 2,9%, seguindo a mesma tendência descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%) e apresentando o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-5%).
Dos 27 ramos estudados, 20 apontaram avanço na produção, com destaque para o setor de veículos automotores (3,3%), que segundo a pesquisa foi impulsionado, sobretudo, pelo aumento na produção de automóveis. A atividade teve a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 9,3%.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Outras atividades que contribuíram positivamente para o crescimento da produção industrial em agosto foram: alimentos (2,1%), fumo (35%), refino de petróleo e produção de álcool (2,5%), outros produtos químicos (1,9%), farmacêutica (3,1%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (5,9%).
Por outro lado, entre os ramos que registraram recuo na produção, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por máquinas e equipamentos (-2,6%), que eliminou parte da expansão de 5% acumulada no período de julho/março de 2012.