A produção da indústria do Paraná cresceu 15% na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2011, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a produção paranaense do setor teve alta de 9,8%, ante a fevereiro, e foi o melhor índice do País. É a décima elevação seguida, de acordo com dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regional (PIM-PF).
A pesquisa mostra queda de 2,1% na produção industrial no País no comparativo entre os meses de março de 2012 e do ano passado. A maior variação ocorreu em Goiás (+24,7%), enquanto o Paraná alcançou a segunda posição. Os dados revelam que o resultado favorável foi generalizado no parque fabril estadual, com destaque para as atividades de edição e impressão, automóveis, gasolina e diesel.
No indicador do primeiro trimestre de 2012, o incremento na produção da indústria do Paraná foi de 7,4%, impulsionado pelas atividades vinculada aos segmentos gráfico (60,9%), madeira (22,8%) e refino de petróleo e álcool (12,3%). Trata-se do terceiro melhor desempenho no ranking nacional, atrás de Goiás (18,8%) e da Bahia (8,0%). A indústria brasileira apresentou declínio de 3,0% no período.
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Em março, o volume de produção do parque fabril nacional caiu 0,5%, em relação ao mês anterior. No Paraná, dos 14 setores pesquisados, 13 tiveram evolução positiva. "Os números podem ser atribuídos à resposta do setor privado aos estímulos do governo federal e ao fortalecimento do ambiente de negócios no Estado", afirma Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Segundo Lourenço, a indústria paranaense está ingressando em uma fase de forte recuperação. Ele destaca que o setor está se fortalecendo no Estado e destaca a atração de cerca de R$ 16 bilhões em investimentos pelo Programa Paraná Competitivo, nos últimos 15 meses.
DOZE MESES - No acumulado em doze meses até março, o acréscimo na produção industrial paranaense foi de 7,7%, o segundo maior do País, perdendo apenas para Goiás (11,4%), contra queda de 1,1% da manufatura nacional.
As atividades que influenciaram o resultado no Estado foram veículos automotores (21%), refino de petróleo e álcool (17,2%), madeira (11,6%), metalurgia (8,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,8%).