A produção das indústrias do Paraná cresceu 19,7% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o décimo sexto resultado positivo consecutivo da indústria paranaense e a maior taxa registrada desde janeiro de 2001 (22,7%).
O Estado também alcançou, em janeiro, o maior crescimento industrial do país (6,5%), no resultado do índice sazonal frente ao mês de dezembro de 2007. O índice nacional ficou em 1,8%. No acumulado dos últimos doze meses, o Paraná também segue entre os maiores desempenhos nacionais, com alta de 7,9%. Na região Sul, o resultado do Paraná (19,7%) em janeiro ficou bem à frente do Rio Grande do Sul (9%) e de Santa Catarina (3%).
Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, os resultados são reflexos de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico do governo do Estado. "A criação de decretos para redução de impostos, como o ICMS, para microempresas ou nas transações de mercadorias dentro do Estado figuram entre algumas ações que incentivam a classe empresarial a investir no Paraná", explica. "Com a criação de programas de crescimento industrial descentralizado dos grandes centros, a geração de emprego e renda está por todas as regiões e afeta os mais distintos setores industriais paranaenses", acrescenta.
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Para o IBGE, os índices dos últimos 12 meses reforçam que as indústrias de Minas Gerais (9%), Espírito Santo (8,1%), Paraná (7,9%), Rio Grande do Sul (7,7%) e São Paulo (6,9%) apresentaram as taxas mais elevadas, apoiadas, principalmente, em setores produtores de bens de capital e bens de consumo duráveis. A análise do IBGE também aponta a evolução favorável dos investimentos, consumo interno e à sustentação do bom desempenho das vendas do país para o mercado externo.
Setores - Apenas o setor de bebidas apontou queda (-1,6%) entre as 14 atividades pesquisadas no Paraná. Veículos automotores, com a fabricação de caminhões e automóveis, garantiram a maior alta entre os setores produtivos (54,3%). Entre os demais impactos positivos, máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (7,7%), edição e impressão (16%), produtos químicos (35,1%) e celulose e papel (14,7%). Nestes segmentos sobressaíram os itens máquinas para colheita e tratores agrícolas, livros e impressos didáticos, adubos e fertilizantes.
Produção industrial do PR cresceu mais do que a média
AEN