A produção industrial do Paraná ajustada sazonalmente recuou 1,2% na passagem de junho para julho, segunda queda consecutiva, acumulando perda de 6,0%. Na comparação com julho de 2005, também se observa taxa negativa (-1,0%). Com isso, o indicador acumulado nos sete primeiros meses do ano permanece mostrando resultado negativo (-3,3%). Os números constam da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o quadro geral da produção industrial apresentou um cenário positivo em julho. Segundo o IBGE, nove dos 14 estados pesquisados apresentaram aumento na produção. Amazonas (3,3%) aponta o maior acréscimo, após recuo de 5,2% no mês anterior. São Paulo (1,5%), parque fabril de maior peso no país, registra taxa acima da média nacional (0,6%) e permaneceu ligeiramente abaixo do seu patamar histórico. Santa Catarina (-0,7%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-1,0%), Paraná (-1,2%) e Bahia (-1,6%) são os locais que apresentam queda na passagem de junho para julho.
De acordo com o IBGE, no Paraná, a principal contribuição negativa para a formação da taxa global veio de veículos automotores (-28,9%), por conta do recuo na fabricação de bombas injetoras para veículos, e automóveis. Também aparecem com quedas importantes produtos químicos (-16,7%) e madeira (-12,8%), em grande parte, pela diminuição na produção de adubos ou fertilizantes e folhas para folheados, respectivamente. Por outro lado, alimentos (11,5%) exerce a principal pressão positiva, influenciado sobretudo pelo acréscimo nos itens açúcar cristal e óleo de soja refinado.