Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Por causa de liminar

Produtos de informática podem ficar mais caros

Agência Brasil
01 nov 2012 às 11:44

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Computadores, tablets, celulares e produtos de informática produzidos em São Paulo podem ficar de 10% a 12% mais caros por causa de liminar concedida no dia 29 de outubro pelo ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que suspende benefícios fiscais à produção de equipamentos de tecnologia da informação fabricados no estado.

A previsão é do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Segundo ele, o assunto foi discutido no encontro do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC), que reuniu empresários e membros do governo no Ministério da Fazenda.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O ministro do STF concedeu a liminar a favor do governo do Amazonas, que questiona o tratamento diferenciado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dado pelo estado de São Paulo aos equipamentos de tecnologia da informação produzidos em seu território. A decisão vigorará até que o plenário do Supremo julgue a ação direta de inconstitucionalidade sobre o caso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


A decisão também afeta equipamentos periféricos de computadores, como impressoras e monitores. Para Barbato, a onda de questionamentos na Justiça sobre os incentivos fiscais concedidos aos estados dificulta as decisões de investimentos dos empresários. "Hoje, o fabricante de computadores e celular não sabe se é melhor investir em Manaus ou em São Paulo", disse.


O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, também criticou a guerra fiscal. Segundo ele, o problema tem se repetido em outros setores da economia, que têm incentivos fiscais contestados na Justiça. "A guerra fiscal está criando uma insegurança jurídica no Brasil inteiro entre diversos setores, em grande, médias e pequenas empresas e em todos os estados", disse.

Segundo Andrade, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo federal tem monitorado o assunto e prometeu marcar uma reunião com governadores, ainda sem data definida.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo