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Levantamento da FGV

Quase 30 milhões deixaram baixa renda em 18 anos

Agência Estado
27 jun 2011 às 19:29

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Um total de 29,3 milhões de brasileiros deixou a base da pirâmide econômica (baixa renda) nos últimos 18 anos. O número equivale à população do Peru, de acordo com a pesquisa "Os Emergentes dos Emergentes", divulgada nesta segunda-feira (27), em São Paulo, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O levantamento mostra que a população pertencente às classes D e E (com renda familiar de até R$ 1.200) caiu de 92,8 milhões em 1993 para 63,5 milhões em 2011. No mesmo período, a classe C (renda familiar entre R$ 1.200 e R$ 5.174) saltou de 45,6 milhões de brasileiros para 105,4 milhões, enquanto as classes A e B (renda familiar maior que R$ 5.174) juntas tiveram crescimento de 8,8 milhões para 22,5 milhões.

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A pesquisa revela ainda que a diminuição do número pessoas de baixa renda foi impulsionada só a partir de 2003, quando as classes D e E juntas chegaram a ter 96,2 milhões de pessoas.

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"O Brasil está se tornando um país normal. Antes, ele estava atrasado", afirmou Marcelo Neri, economista chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV. Na avaliação dele, a melhoria na pirâmide econômica do País pode ser explicada por uma série de fatores encabeçados pelo aumento da oferta de empregos e pelo crescimento real da renda dos trabalhadores nos últimos anos.

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A pesquisa mostra que a renda média dos brasileiros cresceu 2,7% entre maio de 2002 e maio de 2008, depois desacelerou para 0,5% entre os mesmos meses de 2008 e 2009, já descontados os efeitos sazonais. Em seguida, voltou a acelerar o crescimento para 4,6% entre maio de 2009 e maio de 2010, até chegar a alta de 6,1% entre os mesmos meses de 2010 e 2011, segundo a pesquisa da FGV, que também utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


"A classe média também é resultado do esforço dela mesma, que alcançou mais anos de educação na escola e passou a ter menos filhos", acrescentou Neri, lembrando que a educação e a quantidade de filhos também influenciam a mobilidade social.

O estudo da FGV mostra ainda que a classe média é a única que continua crescendo no País do ano passado pra cá. Neste período, a população que se encaixa na classe C aumentou de 53,6% para 55,05%, enquanto as classes A e B juntas recuaram de 11,98% para 11,76%, interrompendo a linha de alta apresentada nos últimos anos. Já a saída da população dos estratos de baixa renda seguiu o resultado dos últimos anos e voltou a cair, passando de 34,4% para 33,19%.


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