Quem incluiu guardar dinheiro entre as promessas de ano novo, mas ainda não se sente à vontade em apostar na renda variável para o acúmulo de patrimônio, também não deve optar pela poupança como investimento.

Para o doutor em economia Paulo Cesar Coimbra, títulos públicos do governo – de médio e longo prazo – e outras modalidade de renda fixa, como os CDBs (certificados de depósitos bancários) são melhores opções.

"Considerando o cenário atual, não acho que a poupança seja atraente em 2011, a menos que haja mudanças na política monetária e eventuais incentivos para essas aplicações. Mas, se o governo mantiver a preocupação de combater a inflação, como foi até agora, e fizer isso por meio da elevação da taxa básica de juro, as outras modalidades terão rendimentos melhores".

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Pós-fixada

Porém, o especialista alerta que a escolha deve ser por modalidades com taxa de rendimento pós-fixada. "As melhores opções são as modalidades atreladas a taxas pós fixadas. Como adiantei, estamos em um ambiente com expectativa de elevação da Selic, portanto, apostar em investimentos pré-fixados, onde já se conhece a rentabilidade previamente, é fechar uma oportunidade de se beneficiar com as decisões tomadas pelo governo Dilma Rousseff", explica o doutor.

E completa: "Só não podemos esquecer que tudo isso ainda são especulações. Não sabemos como a nova equipe econômica vai agir. Porém, não esperamos muitas mudanças, pelo menos nada brusco. Se isso vier a acontecer, será no longo prazo, já que no curto prazo isso traria uma ansiedade desnecessária ao mercado. Considerando que a Dilma era a candidata do governo, existe uma preocupação para que a transição seja suave. Se fosse outro governante, poderíamos ter menos certezas sobre os seus passos", finaliza Coimbra. (As informações são do Infomoney)