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Reajuste do mínimo regional é questionado por empresários

Redação Bonde
13 jan 2010 às 20:42

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Lideranças empresariais reunidas na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) na manhã desta quarta-feira (13) questionaram a proposta do Governo do Paraná de reajustar o piso salarial regional em percentuais que variam de 11,9% até 21,5%. No entendimento da classe empresarial, o percentual é irreal e vai provocar um impacto negativo na economia, comprometendo a competitividade dos produtos paranaenses por conta do aumento no custo de produção.

Os empresários lamentaram o fato de não terem sido procurados pelo Governo para discussão prévia dos percentuais. As lideranças vão agora solicitar uma audiência com o Governo do Estado e com a Assembleia Legislativa com o propósito de alertar sobre o risco que a medida representa.

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"Não somos contrários ao reajuste do salário, mas defendemos um índice real, com base em estudos técnicos", disse Amilton Stival, coordenador do Conselho de Relações do Trabalho da Fiep, que conduziu a reunião. Stival lembrou que a inflação no período, medida pelo INPC, foi de 4,18%, muito abaixo dos percentuais propostos pelo governo do Estado. "Em nenhum momento fomos procurados para discutir o tema. A decisão foi unilateral", afirmou.

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O presidente da Faciap, Ardisson Akel, presente à reunião, alertou para a dificuldade que o setor empresarial terá para praticar o piso proposto, especialmente no interior do Estado, onde a economia é toda baseada em valores menores. Além disso, ele acredita que o piso sugerido é negativo à economia. O diretor executivo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), coronel Sergio Malucelli, insistiu na necessidade do diálogo com o Executivo e o Legislativo.


As críticas ao índice proposto para reajustar o salário mínimo regional foram generalizadas por parte dos diversos setores representados na reunião. Os industriais dos setores de alimentos, vestuário e da madeira, presentes ao encontro, são os mais preocupados por serem os mais intensivos em mão de obra.

Participaram da reunião também representantes das indústrias de aparelhos elétricos e eletrônicos, montagem industrial, material plástico, mármores e granitos, louça, metalmecânica, reparação de veículos, móveis, papel e celulose, cacau e balas, torrefação e moagem de café, leite, construção pesada, construção civil, serraria, instalações telefônicas, mandioca, panificação e borracha. (com FIEP)


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