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Insegurança

Real é a 3ª moeda mais volátil, mostra estudo

Agência Estado
21 jul 2009 às 22:57

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Vaivém ocorre por causa do "viés financeiro que prevalece na economia brasileira hoje", aponta estudo - Reprodução
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Um levantamento realizado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Depecon/Fiesp) mostra que o real foi a terceira moeda mais volátil do mundo entre setembro de 2008 e junho deste ano. Setembro foi o mês em que a crise mundial se aprofundou. Em um período mais longo, de 2003 a junho deste ano, a moeda brasileira pula para o primeiro lugar.

"O real é o campeão da volatilidade tanto na valorização quanto na desvalorização", diz o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da entidade, Roberto Giannetti da Fonseca. "Essas oscilações trazem enorme insegurança. Os agentes não conseguem fazer um planejamento adequado."

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Na avaliação de Giannetti, esse vaivém ocorre por causa do "viés financeiro que prevalece na economia brasileira hoje". "Esse capital entra e sai do País com muita liberdade. A estabilidade cambial é tão ou mais importante do que a monetária e cabe ao BC (Banco Central) cuidar disso", afirmou. Para ele, o setor privado e o governo devem se debruçar sobre o tema em busca de uma solução. O diretor da Fiesp revela que uma cópia do estudo já foi entregue ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Ele disse que discutiria o assunto no CMN (Conselho Monetário Nacional)", afirmou.

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A Fiesp não tem uma posição oficial sobre o que deve ser feito para resolver ou amenizar o problema, uma vez que o tema do câmbio é muito sensível e a entidade defende o câmbio flutuante. Pessoalmente, Giannetti, que é economista, defende a adoção de algum tipo de controle de capital no Brasil. "Países como Chile, Colômbia e Malásia adotaram limites ao investimento estrangeiro em alguns momentos, seja estabelecendo um prazo ou um imposto", disse.


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